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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A Lei S.O.P.A Acabou?

Washington, 19 jan (EFE).- Um dia depois que Wikipedia, Google, Yahoo!, Facebook e outras empresas se uniram em um protesto contra a lei antipirataria dos Estados Unidos, pelo menos 18 legisladores do país abandonaram nesta quinta-feira o projeto de lei de regulação da internet, informou a imprensa.
De acordo com a publicação digital “Ars Technica”, até esta manhã pelo menos 18 senadores, em sua maioria republicanos e alguns deles promovedores do projeto de lei conhecido como SOPA, se afastaram da iniciativa que na quarta causou um “blecaute” na internet.
O canal “MSNBC” informou que o senador Roy Blunt, republicano do Missouri, retirou seu apoio seguindo os passos do também republicano Marco Rubio, da Flórida.

O projeto de lei tem o apoio da indústria do cinema e da música, com o argumento de que se busca uma proteção dos direitos autorais e de propriedade intelectual. Estas indústrias querem que o Google e outros serviços de internet bloqueiem os sites onde são distribuídos filmes, músicas e outros bens pirateados.
As empresas da internet sustentam que a legislação promove a censura, altera a operacionalidade da internet e prejudica sua capacidade para a inovação.
O governo do presidente Barack Obama expressou na semana passada sua oposição a qualquer legislação que imponha censuras à internet.
O fato de a maioria dos legisladores que retiraram o apoio à iniciativa serem republicanos surpreendeu bastante, já que os assuntos relacionados aos direitos autorais, tradicionalmente, são considerados um assunto livre de partidarismos.
Antes do protesto virtual desta quarta, a iniciativa tinha 16 apoiadores republicanos e 23 democratas. Até esta manhã já perdeu pelo menos um quarto do respaldo republicano, enquanto apenas um democrata, Ben Cardin, de Maryland, retirou seu apoio. EFE
FONTE: Yahoo News

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Eternidade é poco pra eles !!!!


foto
Sucesso no Brasil desde 1984, o 'Chaves' é considerado um verdadeiro fenômeno. Em homenagem aos 40 anos do seriado mexicano, a Televisa e alguns fãs divulgaram fotos raras e curiosas do programa. 

O que é SOPA ?

SOPA, proposta antipirataria ou censura da Internet

SOPA, proposta antipirataria ou censura da Internet
Câmara dos Representantes decidiu não votar em proposta de lei SOPA. Facebook, Google, Wikimedia e Twitter consideram SOPA atentado à liberdade.
Ontem, dia 18 de Janeiro, foi dia de um blackout global por toda a Glossary Link Internet, onde websites como a Wikipedia, Reddit, 9gag suspenderam os seus serviços como forma de protesto contra a proposta de lei Stop Online Piracy Act, também conhecida na Web por SOPA.
E do que se trata, afinal, a SOPA ? Essencialmente de uma proposta de lei por parte da Câmara de Representantes dos EUA que visa proteger os detentores de direitos de autor, visando claramente o tráfico online de propriedade intelectual protegida e de artigos falsificados.
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Parte da polémica que a SOPA representa actualmente passa pela sua abrangência. Embora seja uma proposta de lei para os Estados Unidos o seu impacto será sentido a nível global. Várias entidades da Indústria do Entretenimento e da Internet já interviram a favor e contra a nova proposta.
A favor da SOPA encontram-se entidades como a MPAA (Motion Picture Association of America), RIAA (Recordy Industry Association of America), SPE (Sony Pictures Entertainment) e a CBS, que visam defender a propriedade intelectual e argumentam que esta proposta poderá optimizar a indústria, além de potenciar as receitas e o emprego.
Contra a proposta de lei encontram-se gigantes da Internet como a Wkimedia, Mozilla, Google, Twitter, Facebook, Amazon, entre outras, que crêem que a SOPA vem condicionar o Glossary Link acesso livre à informação, acusando a proposta de ser uma moção de censura e uma ameaça à liberdade de expressão que poderá condicionar a inovação e o progresso tecnológico.

FBI bloqueia Megaupload por distribuição em massa de pirataria na web; hackers revidam

O FBI, polícia federal dos Estados Unidos, restringiu o acesso ao site de compartilhamento Megaupload, que saiu do ar nesta quinta-feira (19). De acordo com a autoridade policial americana, o site “promove a distribuição em massa” de conteúdo protegido por direitos autorais. O prejuízo causado pelo Megaupload e outros serviços de compartilhamento afiliados chega à ordem de US$ 500 milhões, informa o FBI. O grupo hacker Anonymous revidou, convocando um ataque (veja como funciona). 
Apesar de a decisão, em tese, afetar apenas usuários americanos do Megaupload, a página de compartilhamento também estava indisponível quando acessada do Brasil na noite desta quinta. O bloqueio foi realizado um dia depois de diversos sites norte-americanos protestarem contra dois projetos de lei antipirataria
Poucas horas após o anúncio da ação contra o Megaupload, hackers do grupo Anonymous divulgaram pelo Twitter um ataque aos sites da Universal Music, uma das companhias que acusam o Megaupload de pirataria, e ao site do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Os dois sites ficaram inacessíveis após a divulgação da retaliação. Em comunicado, o grupo Anonymous afirmou: “A ação contra o Megaupload mostrou que não é necessária uma lei como a Sopa ou sua irmã, a Pipa, para tirar um site do ar.”
Segundo o FBI, sete pessoas são acusadas de operarem o Megaupload e sites relacionados, sendo que quatro delas foram presas. O detalhamento da ação inclui na acusação lavagem de dinheiro e infrações graves de direitos autorais. A pena máxima pelos crimes é de 20 anos.

De acordo ainda com o jornal americano, alguns minutos antes de o site sair do ar, o Megaupload publicou um comunicado informando que não há só conteúdo que viola direitos autorais no serviço. “O fato é que a maioria do tráfego gerado pelo Megaupload é legítimo e nós estamos aqui para ficar. Se a indústria de entretenimento quiser tirar vantagem de nossa popularidade, nós estamos dispostos a iniciar um diálogo. Nós temo algumas boas idéias. Por favor, vamos manter contato.”Em entrevista ao “New York Times”, Ira P. Rothken, advogado do Megaupload, afirmou que ainda não viu o processo. Ainda assim afirmou: "Obviamente temos preocupações sobre a legalidade desse procedimento. A ação foi tomada sem a realização de uma audiência". 
'Indústria do crime'
A “indústria do crime”, como cita o órgão americano, é chefiada por Kim Dotcom, fundador do Megaupload, que mantém residência na Nova Zelândia e em Hong Kong, sede do site de compartilhamento.
Por mais de cinco anos, o site operou de forma ilegal reproduzindo e distribuindo cópias de trabalhos protegidos por direitos autorais, incluindo filmes – disponíveis no site antes do lançamento –, músicas, programas de TV, livros eletrônicos e softwares da área de negócios e entretenimento”, diz o órgão.
O site Megaupload tem mais de 150 milhões usuários registrados, 50 milhões de visitantes diários e soma 4% de todo tráfego da internet mundial.
De acordo com o FBI, o modelo de negócios do site de compartilhamento de arquivos promovia o upload de cópias ilegais. Tanto é que o usuário era recompensado pelo site quando incluía arquivos que eram baixados muitas vezes. Além disso, o Megaupload pagava usuários para criação de sites com links que levavam para o serviço.
Conforme alegado no processo, os administradores do site não colaboraram na remoção de contas que infringiam direitos autorais, quando solicitados pelas autoridades. Para citar o “descaso” da empresa, o FBI comenta que quando solicitado, o site ia lá e removia apenas uma cópia, deixando disponível outras milhares de cópias do arquivo pirateado.